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DmC: Devil May Cry – Review: A Nova Face de um Clássico

Na vasta paisagem dos jogos eletrônicos, poucas séries conseguiram deixar uma marca tão indelével quanto a icônica Devil May Cry. Com sua mistura única de ação frenética, personagens carismáticos e uma mitologia envolvente, a franquia se solidificou como um pilar do gênero hack and slash. Contudo, em meio a uma indústria em constante evolução, a Capcom ousou dar uma guinada na jornada, reinventando o universo demoníaco que tanto amamos. DmC: Devil May Cry emerge em 2013 como uma tentativa audaciosa de revitalizar a saga, trazendo consigo uma abordagem contemporânea, uma narrativa intrigante e um combate visceral. Será que realmente compensa jogar a este título? Muitos fãs da franquia detestaram este título, mas será que DmC: Devil May Cry é de fato um jogo ruim? Sei não, hein?

Ficha Técnica

Produtora: Ninja Theory
Publicadora: Capcom
Diretor: Tameem Antoniades
Produtores: Alex Jones e Motohide Eshiro
Compositores: Combichrist, Noisia
Lançamento original: Janeiro de 2013
Gêneros: Ação-aventura, hack & slash

Enredo

Situado em um reino separado da franquia Devil May Cry, o jogo se desenrola em um universo paralelo. Segue Dante enquanto ele embarca em uma aventura pela metrópole imaginária conhecida como Limbo. Inicialmente serena, esta cidade rapidamente se transforma em uma zombaria distorcida de si mesma, habitada por demônios e criaturas grotescas que buscam incansavelmente eliminar Dante.

No decorrer da narrativa, Dante encontra uma jovem chamada Kat, que o leva até o líder da “Ordem”, grupo que a mídia retrata como terroristas e que luta contra os demônios residentes no Limbo. Vergil, o chefe da “Ordem”, recruta Dante para se juntar à causa e lutar ao lado deles. À medida que Dante confronta seus adversários, ele descobre a verdade sobre sua própria identidade como Nephilim, nascido de linhagem angélica e demoníaca. Ao longo do jogo, Dante é perseguido por Mundus.

Jogabilidade

Assumindo o mesmo papel de Dante, os jogadores utilizarão seu arsenal de poderes e armas para combater inimigos e atravessar o perigoso reino do Limbo. Tal como os seus antecessores, o jogo permite a Dante executar combinações complexas, utilizando a sua fiel espada, Rebellion, para ataques de curta distância e as suas pistolas gémeas, Ebony e Ivory, para ataques à distância. Adicionando um toque novo à jogabilidade, Dante agora possui modificadores exclusivos chamados Modo Anjo e Modo Diabo, que podem ser acionados pressionando qualquer um dos botões de disparo.

No estado do Modo Anjo, Dante empunha o Osíris, uma arma semelhante a uma foice, para seus ataques ofensivos. Por outro lado, quando Dante muda para o Modo Diabo, ele utiliza o Árbitro, uma arma mais lenta, porém mais potente. Além de alterar seu armamento, esses modos também têm impacto nas capacidades de movimento de Dante. Ao ativar o Modo Anjo, Dante ganha a habilidade de se aproximar de adversários e locais diferentes dentro de cada nível. Por outro lado, o Modo Diabo permite que Dante atraia inimigos e objetos para si. Além disso, no Modo Anjo, Dante possui a capacidade de saltar lacunas consideráveis.

O problema de DmC: Devil May Cry é que ele tem muito mais pulação, comparando-se aos outros títulos da franquia. Parece, às vezes, que estamos jogando Prince of Persia ou algo assim, que tem menos foco em luta. A parte interessante é que ele explora bastante a sua narrativa, mas passamos mais tempo pulando do que nas lutas.

Incluído no DmC está a adição do modo Bloody Palace, que foi lançado como conteúdo para download gratuito após o lançamento inicial do jogo. Neste modo, os jogadores assumem o controle de Dante em um emocionante jogo de sobrevivência que abrange cem níveis, completo com batalhas intensas contra cinco chefes recém-introduzidos.

Considerações finais

DmC: Devil May Cry está longe de ser essa coisa horrível que muitos fãs dizem. Podemos dizer que jogar isso foi interessante. A jogabilidade é muito boa, embora eu quisesse muito mais luta em suas missões. Os controles são responsivos, proporcionando uma experiência de combate satisfatória.

A reimaginação do universo e a abordagem mais contemporânea na narrativa oferecem uma nova perspectiva à série, adicionando uma camada intrigante à história. Os ambientes são visualmente impressionantes, mergulhando os jogadores em mundos vibrantes e surreais.

No entanto, é compreensível sentir que algo está faltando para atingir o mesmo nível que a franquia original. O design de personagens não captura completamente a essência única e icônica dos protagonistas, por exemplo. Apesar disso, DmC: Devil May Cry brilha por sua coragem em experimentar e revitalizar a série. A abordagem inovadora e os elementos únicos contribuem para uma experiência de jogo envolvente.

Trailer oficial

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Autor

  • Apaixonada por História e por Cultura, formou-se como Bacharel em Arqueologia e agora está em sua licenciatura em História. Escritora e produtora de conteúdo 24 horas por dia, sempre falando de cultura e do meio geek. Curiosidade: Dona da Universo Japanese Music; Criadora de conteúdo da Devil May Cry Saga Brasil.

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Austra Caroline Pinheiro

Apaixonada por História e por Cultura, formou-se como Bacharel em Arqueologia e agora está em sua licenciatura em História. Escritora e produtora de conteúdo 24 horas por dia, sempre falando de cultura e do meio geek. Curiosidade: Dona da Universo Japanese Music; Criadora de conteúdo da Devil May Cry Saga Brasil.

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