
Com o lançamento de uma nova série na Netflix e rumores crescentes sobre um novo jogo em desenvolvimento, este parece ser o momento ideal para conhecer a franquia Devil May Cry, caso você ainda não tenha tido essa experiência. No entanto, ainda há muitos fãs com dúvidas de como iniciar por essa saga, e muitos consideram que pode ser um pouco mais complexo do que simplesmente começar pelo primeiro título. Embora o jogo original ainda possua qualidades apreciáveis, é importante considerar que ele foi lançado há 24 anos (estou me sentindo velha escrevendo isso), e certos aspectos do design e da jogabilidade já demonstram sinais da passagem do tempo. Por esse motivo, para muitos, pode ser mais interessante começar por um dos títulos mais recentes da franquia, estabelecendo primeiro uma familiaridade com os personagens e a dinâmica dos controles, para então retornar aos capítulos anteriores com uma base mais sólida. Para nós da Devil May Cry Saga, qual é a melhor ordem para começar a jogar esse hack and slash sensacional? Confira aqui!
Apesar de utilizar nomes inspirados em personagens da Divina Comédia, Devil May Cry sempre teve como foco principal a ação estilizada, em detrimento de abordagens mais densas e filosóficas. Isso não significa que suas narrativas sejam desprovidas de conteúdo, mas é importante compreender que o grande atrativo da série reside em seu sistema de combate fluido, repleto de estilo, e nos diálogos exageradamente dramáticos e irreverentes. Essa não é, de forma alguma, uma crítica negativa; pelo contrário, foi justamente essa identidade estética ousada que inicialmente despertou meu interesse pela franquia. No entanto, é importante saber o que esperar de DMC para que sua experiência seja proveitosa desde o início.
Devil May Cry 3: Dante’s Awakening é o começo da linha do tempo

Devil May Cry 3 não é, de forma alguma, uma má escolha para quem deseja iniciar a franquia a partir do ponto mais remoto da cronologia. Sendo uma prequela, o jogo estabelece os alicerces da rivalidade entre Dante e seu irmão Vergil, além de apresentar personagens centrais como Mary Arkham, posteriormente conhecida como Lady , e revelar a origem do nome “Devil May Cry” para o negócio de caça a demônios de Dante. Do ponto de vista narrativo, essa é uma excelente porta de entrada, especialmente para os fãs da nova série da Netflix, que poderão identificar rapidamente as diferenças marcantes entre as abordagens da adaptação televisiva e a versão original dos jogos, ao mesmo tempo em que são reintroduzidos a personagens icônicos da franquia, como Dante, Lady e Vergil.
No que diz respeito à jogabilidade, Devil May Cry 3 também representa uma introdução sólida para novos jogadores. Embora mais antigo, o título não apresenta o mesmo aspecto datado do primeiro jogo da série. Além disso, versões atualizadas contribuíram significativamente para modernizar a experiência. Um exemplo notável é a versão Special Edition para Nintendo Switch, que permite alternar entre diferentes estilos de combate durante as batalhas, conferindo uma camada extra de versatilidade e dinamismo à jogabilidade. Essa mecânica torna o jogo mais acessível e adaptável a diferentes estilos de jogador, especialmente aqueles que buscam profundidade nas estratégias de combate.
Ainda assim, é válido observar que, apesar de todos esses méritos, há outros títulos dentro da franquia que talvez funcionem melhor como ponto de partida, especialmente para aqueles que priorizam uma experiência mais moderna ou uma curva de aprendizado mais suave. Tudo dependerá do que o jogador está buscando ao explorar o universo de Devil May Cry: seja um mergulho na construção do enredo ou uma imersão imediata na ação estilizada que define a identidade da série.
Começar com Devil May Cry permite que você jogue na ordem de lançamento

Começar por Devil May Cry parece ser a escolha mais óbvia. Trata-se do primeiro jogo lançado da franquia, e, naturalmente, sua história foi estruturada para apresentar os personagens de forma acessível, sem exigir qualquer conhecimento prévio do universo da série. É compreensível que você prefira conhecer Dante justamente nesse título inicial, já que há um elemento de mistério em torno de sua origem, e aspectos fundamentais de sua identidade ainda não são totalmente revelados. Embora eu defenda que, do ponto de vista da jogabilidade, existam opções mais modernas e refinadas para começar, isso não significa que iniciar por aqui não faça sentido.
Os controles de Devil May Cry podem soar pouco convencionais em comparação com os padrões dos jogos de ação contemporâneos, mas uma de suas vantagens é a consistência ao longo da série. Dominar a jogabilidade do primeiro título oferece uma base sólida, que torna os jogos seguintes mais intuitivos, especialmente porque, com exceção de Devil May Cry 2, todos os demais aperfeiçoam as mecânicas introduzidas no original. Começar pelo início da franquia, portanto, proporciona ao jogador a oportunidade de acompanhar a evolução gradual do sistema de combate, com melhorias incrementais que enriquecem a experiência a cada novo jogo.
Talvez o maior argumento contra seguir a ordem cronológica de lançamento seja, justamente, Devil May Cry 2. Embora o título não possa ser considerado inteiramente ruim, é amplamente reconhecido como um dos pontos mais fracos da série, sobretudo em termos de jogabilidade. O combate é menos fluido e um tanto mais travado do que no jogo anterior, e a narrativa carece do envolvimento e da energia que definem os momentos mais marcantes da franquia. É fácil imaginar que jogadores iniciantes possam se desmotivar ao passar por essa experiência morna e, com isso, não avancem para os títulos mais impactantes da saga. E se a ordem de lançamento não for uma prioridade para você, há alternativas mais recomendadas para começar.
Qual a melhor ordem para jogar todos os jogos da franquia Devil May Cry?

Essa é uma dúvida comum entre novos jogadores e até entre veteranos que desejam revisitar a saga. Felizmente, existem duas abordagens igualmente válidas: seguir a ordem de lançamento ou adotar a cronologia interna da história da série. Ambas oferecem experiências distintas e enriquecedoras.
Ordem de lançamento (incluindo spin-offs e relançamentos):
Seguir a ordem de lançamento é uma excelente forma de acompanhar a evolução das mecânicas, gráficos e estilo da franquia ao longo dos anos. Também permite vivenciar os jogos da maneira como o público original os experimentou. Abaixo, está a ordem completa dos títulos, incluindo coletâneas e o spin-off DmC: Devil May Cry:
- Devil May Cry (2001) — PlayStation 2
- Devil May Cry 2 (2003) — PlayStation 2
- Devil May Cry 3: Dante’s Awakening (2005) — PlayStation 2, Microsoft Windows
- Devil May Cry 4 (2008) — PlayStation 3, PlayStation 4, Xbox 360, Xbox One, Microsoft Windows, iOS
- Devil May Cry: HD Collection (2012) — PlayStation 3, Xbox 360, Microsoft Windows, PlayStation 4, Xbox One
- DmC: Devil May Cry (2013) — PlayStation 3, Xbox 360, Microsoft Windows, PlayStation 4, Xbox One
- Devil May Cry 5 (2019) — PlayStation 4, Xbox One, Microsoft Windows, PlayStation 5, Xbox Series X
- Devil May Cry: Peak of Combat (2024) — Android, iOS
Ordem cronológica da história (somente os jogos principais)
Se o seu foco é acompanhar os eventos na ordem em que ocorrem dentro do universo da série, a melhor opção é seguir a linha cronológica da narrativa. Isso permite uma compreensão mais clara da evolução dos personagens, especialmente da trajetória de Dante e Vergil:
- Devil May Cry 3: Dante’s Awakening
- Devil May Cry (primeiro jogo da série lançado)
- Devil May Cry 2
- Devil May Cry 4
- Devil May Cry 5
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