
Existem Anjos no Universo de Devil May Cry? A Teoria que Gira a Internet!
O universo de Devil May Cry (DMC) é um caldeirão fervilhante de demônios, caçadores de demônios e um estilo que mistura ação intensa com um toque de humor sombrio. Desde o lendário Sparda até o icônico Dante, a narrativa sempre se concentrou no lado infernal da moeda. Mas, e o oposto? Será que anjos, seres celestiais e divinos, têm um lugar nesse mundo?
É uma pergunta que intriga os fãs há anos, e a resposta não é tão simples quanto parece. Embora nunca tenhamos visto um anjo de forma explícita na série principal, há elementos e teorias que sugerem que a presença deles pode ser mais sutil do que imaginamos.

Por que a teoria faz sentido?
- O Equilíbrio Cósmico: A mitologia de DMC é construída sobre o conflito entre o mundo humano, o mundo dos demônios e, por extensão, um reino celestial. Se existem demônios, é lógico que seus opostos, os anjos, também existam para manter o equilíbrio. A guerra de Sparda contra o Imperador Mundus estabeleceu um conflito entre o “bem” e o “mal”, e a ausência de uma força do “bem” equivalente aos demônios parece um vazio na narrativa.
- O Dicionário de DMC: Alguns guias e materiais de referência de jogos da série, como o DMC3: Dante’s Awakening, mencionam a existência de “anjos caídos”. Se anjos caídos existem, isso implica que anjos não caídos também existam. Essas referências, embora não sejam aprofundadas, servem como um fio solto que os fãs adoram puxar.

- A Estética “Angelical” de Certos Personagens: Embora não sejam anjos, personagens como Sparda e, em certas formas, até mesmo Dante (principalmente quando usa sua Devil Trigger mais poderosa), possuem ares de divindade. A estética das asas e a aura de poder que eles emanam remetem a representações clássicas de seres celestiais. Isso pode ser visto como uma forma de os desenvolvedores “flertarem” com a ideia de anjos sem introduzi-los diretamente.

Por que a teoria pode não fazer sentido?
- Foco Narrativo: A série DMC sempre teve um foco claro: a luta de Dante e outros caçadores contra as hordas demoníacas. A introdução de anjos poderia desviar o foco da essência do jogo e talvez até enfraquecer a importância dos demônios. O conflito principal sempre foi entre o “mal” e aqueles que o combatem, e não entre o “mal” e o “bem” divinamente ordenado.
- A “Luz” em DMC: No universo de DMC, a “luz” ou o “bem” não precisa vir de seres celestiais. Personagens como Lady e Trish, humanos e até mesmo demônios renegados, representam a luz na escuridão. Eles são a prova de que a bondade pode existir em qualquer lugar, sem a necessidade de anjos para liderar a batalha.
A pergunta sobre a existência de anjos em DMC provavelmente nunca será respondida de forma definitiva, e talvez seja melhor assim. A ambiguidade permite aos fãs criarem suas próprias teorias e debates, mantendo a comunidade engajada. O mais importante é que a ausência de anjos torna o universo de DMC ainda mais fascinante. O “bem” em DMC não é uma força superior, mas sim a escolha e a luta de indivíduos que se recusam a ser controlados pela escuridão.